quarta-feira, 30 de março de 2011

Um Programa Bom para Todos!!!

Apostar nos jovens aprendizes não só melhora a imagem da empresa como pode formar profissionais com a identidade da organização
Aplicação sem riscos. Essa era a certeza que o Banco do Brasil tinha quando resolveu ampliar seu Programa Aprendiz. O investimento é tão seguro que o resultado foi a formação do atual presidente da instituição: Aldemir Bendine, 45 anos. Por isso, o banco prevê ampliar o projeto para 5,4 mil adolescentes, ou seja, 1.080 vagas a mais para jovens de 14 a 24 anos de todo o país. Um investimento de R$ 114 milhões.

– Toda vez que vejo um jovem aprendiz, me passa um filme pela cabeça – recorda-se Bendine, que entrou na instituição aos 14 anos.

Com 30 anos de Banco do Brasil, foi aprendiz, é enfático em afirmar que o banco construiu seu caráter.

– A forma como penso hoje tem a ver com o que eu aprendi no banco: a organização, a noção de administração vêm da minha vivência aqui.

Sua história é reflexo para jovens aprendizes como Edvânia da Silva Souza, 17 anos, estudante de letras que responde timidamente que, “se der, quero chegar à Presidência”. Mas abrir as portas da organização para jovens sem experiência profissional é um desafio que nem todas as empresas querem enfrentar. Edvânia tem dois anos de projeto e já sentiu a diferença.

– Comecei tímida, tinha medo de perguntar e fazer as coisas. Hoje, me sinto preparada para o mercado de trabalho – conta a jovem.

Iniciativa pode ajudar a descobrir jovens talentos

Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), se a Lei do aprendiz fosse cumprida, isto é, se pelo menos 5% dos funcionários da empresa fossem jovens aprendizes, o Brasil teria um 1,2 milhão de oportunidades para esse público. Número bem maior do que as reais vagas existentes: 165 mil. A meta do governo é que 800 mil jovens estejam no programa até 2010. Porém, de 2008 para cá, apenas 34.425 vagas foram criadas.

– Esse número só vai aumentar se o Ministério do Trabalho realmente fiscalizar as empresas e disseminar essa lei entre elas – argumenta Fabiana Kuriki, articuladora da Lei do Aprendiz da ONG Atletas pela Cidadania.

– Por enquanto, nossa preocupação não é só com os números, mas com a qualidade desses números – justifica Felipe Augusto Teixeira, coordenador-geral de preparação e intermediação de mão de obra juvenil do MTE.

Um dos motivos para a falta de adesão à lei é o acompanhamento que empresa deve fazer dos jovens. Toda empresa deve ter um gestor responsável, o que dificulta a participação. Além disso, a organização terá responsabilidade na formação do aprendiz.

– São pessoas em época de construção de caráter, por isso, se a empresa não for ética, esse jovem pode se frustar com o significado de trabalho – afirma o professor Vicente Faleiros, da Universidade de Brasília e da Universidade Católica de Brasília.

Investir em jovens aprendizes pode ser sinônimo de aposta em bons profissionais futuros. É o caso de Sthephany Aguiar, 20 anos, que começou como aprendiz em uma universidade e subiu de cargo.

– Se eu não tivesse entrado no programa, com certeza não estaria aonde estou – conta a ex-jovem aprendiz, que atualmente trabalha nos recursos humanos da universidade e cursa administração na mesma instituição.

CORREIO BRAZILIENSE


Endrigo da Silva, 22 anos, participou do Programa Aprendiz em 2003
Quando eu estava concluindo o Ensino Médio, ingressei no programa e foi muito importante para o meu ingresso no mercado de trabalho. Optei pelo curso automotivo de aprendizagem, mas durante o processo aprendi muito mais do que a técnica.
Além de metolologia, desenho de peças, sistema elétrico, somos ensinados a como nos portar no ambiente de trabalho e noções sobre o mercado.
O programa é muito valorizado, e em um mês após tê-lo concluído eu já consegui um emprego. Depois fiz um curso técnico de automobilística no Senac e, aos poucos, estou me destacando na carreira. Hoje sou conselheiro técnico de uma concessionária e ainda pretendo fazer uma graduação em engenharia mecânica ou mecatrônica para crescer mais.”



FONTE: http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&newsID=a2724558.htm

quarta-feira, 16 de março de 2011

Ata Nº 02/2011 da Reunião Plenária do Fórum Gaúcho da Aprendizagem Profissional

No dia dezesseis de março do ano de dois mil e onze, no auditório da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Estado do Rio Grande do Sul – SRTE/RS, em Porto Alegre, reuniu-se o Fórum Gaúcho da Aprendizagem Profissional. As instituições presentes a esta plenária encontram-se listadas no final da presente ata. A coordenação da reunião coube à Auditora Fiscal do Trabalho Sra. Denise Brambilla, representando a SRTE/RS. A Sra. Denise Brambilla iniciou os trabalhos agradecendo a presença de todos e apresentando a pauta da plenária de hoje, constituída por: apresentação dos novos participantes, menção ao Dia Internacional da Mulher, revisão do regimento do Fórum, definição da equipe de coordenação, apresentação e aprovação do cronograma de reuniões, apresentação da proposta de trabalho do Fórum, audiências públicas e assuntos gerais. Dando início à pauta os novos integrantes se apresentaram. Na sequência foi lida uma mensagem em alusão a comemoração do Dia da Mulher e realizados comentários de forma voluntária sobre a participação da mulher no mundo do trabalho e sobre a mensagem em si. A Sra. Denise apresentou aos presentes alguns números de novembro/2010 referente a demanda, cotizados e a diferença referente os municípios com mais que 1.000 empresas. Dando sequência as atividades foi realizada a leitura, avaliação e revisão do regimento do Fórum de Aprendizagem Profissional. O regimento foi alterado em alguns aspectos visando adequá-los a nova realidade das reuniões, da equipe de coordenação e do próprio momento em que os trabalhos se encontram. Ao final das alterações a nova versão do regimento foi colocada a apreciação e aprovada de forma unanime. Na sequência a Sra Denise Brambilla, na condução dos trabalhos encaminhou a definição da nova equipe de coordenação. Novamente a palavra foi colocada à disposição dos presentes e, após diversas manifestações, chegou-se a constituição da coordenação do Fórum Gaúcho de Aprendizagem Profissional ficou assim constituída: um representante do SENAC, um representando do SENAI, um representante do SRTE/RS, um representante das Entidades sem Fins Lucrativos de Porto Alegre, um representante do Sindicato Patronal, um representante do Sindicato Funcional, um Representante das Empresas, um representante das Escolas Públicas Federais e a secretária do Fórum, o que totaliza um grupo de nove pessoas para a equipe de coordenação. Definiu-se que a equipe de coordenação se reunirá nas mesmas datas que a plenária, mas no turno da manhã, para otimização dos trabalhos. O próximo assunto abordado foi o cronograma das reuniões, foram apresentadas duas propostas: reuniões nas segundas quartas-feiras do mês e na penúltima quarta-feira do mês. Optou-se pelas reuniões plenárias acontecerem nas segundas-quartas-feiras do mês, tendo-se assim reuniões ordinárias programadas para as seguintes quartas-feiras: nas seguintes datas: 13/04, 11/05, 08/06, 13/07, 10/08, 14/09, 19/10 (em função do dia 12/10 cair em um feriado), 09/11 e 14/12. Levando novamente a plenária, as datas foram aprovadas por unanimidade. Na sequência foi apresentada a proposta para continuidade dos trabalhos do Fórum. A ideia é, após essa reconstituição da equipe de coordenação, realizar inicialmente um diagnóstico junto aos participantes e instituições representadas, visando identificar as aspirações, intenções e encaminhamentos que se buscam junto ao Fórum. A partir da análise desse diagnóstico e do que se encontra posto no regimento apresentar a proposta de ações e atividades a serem desenvolvidas. Possivelmente serão criados Comitês de Trabalho. Ideias que surgiram como exemplo dos comitês: Sensibilização das Prefeituras, Continuação Visitas, Planejamento de Audiências Públicas, Melhoria Pedagógica e Qualitativa dos Cursos de Aprendizagem Profissional. Após a apresentação da proposta, os presentes foram convidados a participarem da elaboração do diagnóstico, deixando o seu registro escrito do que cada um, avaliando a instituição que representa espera desse colegiado. Após a realização dessa atividade abriu-se para os assuntos gerais. Foi levantada a necessidade de se retomar a discussão da Instrução Normativa 75, uma vez que não se teve retorno sobre o documento encaminhado sobre esse assunto no ano de 2010. Assim pensa-se na realização de um novo movimento com foco na Instrução Normativa 75. A Sra. Magda Vargas Barros, representante do SENAI, socializou que foi realizado um trabalho pelo SENAI para o Ministério Público Estadual, com a oferta de dois cursos em Porto Alegre e um em Rio Grande atendendo ao pedido da representante para atender os privados de liberdade no estado, que são 1.600, mas o SENAI não recebeu os nomes. Levantou-se o questionamento sobre onde está a falha nesse processo, uma vez que foi solicitado a ação, mas a instituição não recebeu a indicação de nomes. A Sra. Haidê Alegrete Venzon, representando do MDCA, apresentou preocupações sobre as resoluções do CNAS, que dizem respeito às instituições sem fins lucrativos que integram o Fórum. Na sequência a Sra. Denise Brambilla apresentou as Audiências Públicas a serem realizadas, sendo que, no dia 21/03 será em Flores da Cunha e, existem processos encaminhados, no dia 18/03 acontece novo encontro com o Serviço de Saúde de Porto Alegre, onde 60 empresas foram notificadas e dia 28/03 encerra o prazo para que empresas de Capão da Canoa efetivem as devidas cotizações. Serão agendadas ainda audiências públicas com a cidade de Vacaria, com o segmente do Vestuário e Indústria de Calçados a ser realizada em Porto Alegre, considerando que nesse segmento tem espaço para 4767, tem apenas 518 cotizados e, com os escritórios de Contabilidade de todo o estado, sendo para esse momento também convocado a participação do CRC. O objetivo da audiência pública com o setor contábil é prestar também esclarecimento a muitos escritórios que não tem informações e conhecimentos precisos sobre a Lei da Aprendizagem e, a partir dessas orientações possam vir a contribuir para o crescimento da aprendizagem profissional no estado. Para a próxima reunião ficou definido que será apresentado o início dos trabalhos de análise dos diagnósticos realizados no dia de hoje e dentro das possibilidades será apresentado a Análise do Memorando da Superintendência do RS para a Secretaria de Inspeção do Trabalho – SIT. Nada mais havendo a constar a ata foi encerrada por mim, Maidi Terezinha Dalri, que secretariei os trabalhos nesta reunião plenária.

Lista dos presentes na reunião plenária no 02/2011 de 16/03/2011

REPRESENTANTE

ENTIDADE

Angelita Catarina M. Pereira

Escola Técnica Mesquita

Clarissa Mtira Ferraira

FADERS

Cristiane Pain

Federação Stas Casas

Denise Natalina Brambilla Gonzales

SRTE - RS

Emilia Ceratti Salvany

Sindihospa / DomínioRh

Fernanda Folle

CIEE-RS

Gilberto José Pedroni

Marcopolo

Haidê Allegretti Venzon

Movimento pelos Direitos da Criança e do Adolescente - MDCA

Jair Souza

Federação das Stas Casas RS

Jefferson Tiego da Silva

Força Sindical

Letícia Azuaga

Associação Reviver

Luciane Mutanc Marcos

FIBBRASIL Acessoria e Consultaria

Luis Antonio Terra

Sudeste Transp. Coletivos Ltda

Magda Vargas Barros

SENAI-RS

Maidi Terezinha Dalri

SETREM/Rede Sinodal

Marcia Batris Broc

CESMAR - USREE

Marcos Jaboski

Fundação Pão dos Pobres de Stº Antônio

Maria Helena Riquinho dos Santos

Associação Reviver

Miguel Roberto Felberg

Instituto Federal de Educação , Ciência e Tecnologia Sul-Rio-grandense

Naide Baseggio Corrêa

Lar Dom Bosco

Paula de Oliveira Schöning M.

Pequena Casa da Criança

Rogério Rocha

ESPRO

Sérgio L. A de Almeida

SINDASSEIO

Silvia Regina Ramirez

Fundação Projeto Pescar

 
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